Bandas Antigas




BANDAS E CONJUNTOS MUSICAIS DA CIDADE DE CONCHAS 

AS BANDAS

A história das bandas musicais da cidade de Conchas, como sua própria história, está ligada à História de Pereiras, pois grande parte de seu território teve origem comum ao de Pereiras: o antigo Bairro do Ribeirão das Conchas, pertencente à Freguesia de Tatuí, com exclusão de uma pequena parte, que se ligava à Tietê.

Da mesma maneira Conchas, administrativamente, pertencera á Pereiras até 1892, quando foi criada como Distrito Policial de Tietê, e para esse município foi transferido por 7 anos (1892 à 1899), quando voltou à Pereiras, de 1899 à 1902 (3 anos), com nova passagem para Tietê, nêsse ano, agora definitivamente.

A transferência foi por obra da Chefatura de Polícia, e não da Assembléia Legislativa de São Paulo. Motivação puramente política.

Já a ligação musical de Conchas com Pereiras era total, pois, o segundo maestro da primeira banda, a Bom Jesus, era de Pereiras. Chamava-se Eugênio do Amaral Camargo. Era de côr e fôra criado por Heliodoro Amaral Camargo, que se mudara de Pereiras para Conchas e consigo levara Eugênio, que se tornara grande músico e foi co-fundador da Banda Bom Jesus.

Eugênio, depois, fundou a segunda banda, a São Benedito, da qual também foi maestro. Foram também maestros vindos de Pereiras, Alexandre Pascoal, Mestre Chico (Francisco Aires de Oliveira) e Sabatino Pastore. Conchas teve até o presente, 5 bandas, em ordem cronológica: a Bom Jesus, a São Benedito, a Santa Cruz de João Pedro de Arruda (João Izidoro), a de João Alberto de Campos e a Lira Antoniana.

Os dados por nós colhidos só foram possíveis graças a Sabatino Pastore, em Pereiras, a longos anos atrás e, posteriormente, em Conchas, por gentileza dos amigos, Ernesto Benedetti, José Benedetti, Pascoal Barone, Euclides de Morais, José Maria Paulino da Cunha, Carlos Fieri, Maria Malaquias, Riccieri Santo Luppi, José Gorga, João Parise, Ítalo Sbragia, João e Felucho Maimone e Nelo Sbragia, com informes indispensáveis, e outras pessoas mais.

Em 1887 ainda não existia banda, tanto que, no dia 21 de julho, na inauguração da Estação de Conchas dos Pereiras (Diário de Sorocaba, desse dia), segundo Sabatino Pastore e Felucho Maimone, ouviram contar que as bandas que animaram o evento, foram a Lira Pereirense, sob regência do contra-mestre José Maciel de Almeida (Mestre José) e a de Porangaba, do maestro João Gorga. A de Pereiras executara a cavatina “Santa Rosália”.

Era a primeira estação da Sorocabana, da ainda Freguesia dos Pereiras (cuja estrada não passava pela Vila, como havia sido projetada inicialmente. Conchas não existia, em 1887. Era um simples aglomerado de casas, como se nota numa foto de Pascoal Barone, na qual se vê apenas três prédios, o da Estação, o da Serraria de Germano Wey e um que não sabemos quem era o proprietário.

Com a chegada da linha férrea e a inauguração da Estação de Pereiras (em Conchas), desenvolveu-se o povoado, logo elevado a Distrito Policial, 5 anos após, em 1892, sob Tietê, como dissemos atrás, perdendo Pereiras a sua Estação, tendo a cidade que construir uma nova e pelo próprio povo, de fins de 1895 ao correr de 1896, quando nesse ano, passou a ser usada.

 

BOM JESUS, A PRIMEIRA BANDA EM SUA FASE INICIAL -1894.
Segundo notícia sob o título “Um pouco de história sobre as nossas bandas de música”, publicada em o jornal “Folha de Conchas”, de 1946, provavelmente da autoria de Ferrúcio Tonolli, tudo começou em 1894, o que acontecera com a vinda de Passa Três, atual Cesário Lange, do músico Miguel Machado de Oliveira, que viria a ser seu primeiro maestro.

Já residia em Conchas, Eugênio do Amaral Camargo, ex-músico da Lira Pereirense, pretinho que fôra criado como filho de escravo, por Heliodoro (Liodoro) do Amaral Camargo, que houvera se mudado de Pereiras para Conchas.

Ferrúcio não cita os demais componentes nem dá o nome da banda, mas tudo leva a crer, como se comprovará a seguir, que o nome era “Banda Bom Jesus”, em homenagem ao padroeiro da paróquia de Conchas.

Não demorou para que Eugênio assumisse a posição de maestro, tais eram suas qualidades, tanto que passou a ser conhecido e chamado de Mestre Eugênio, pois, além de músico, tornou-se professor e maestro e, coroando suas qualidades, o talento de compositor musical.

Estes eram os demais componentes da Banda Bom Jesus: 1- Delfino Inácio Pires (bombardino), 2- Benedito Santos de Oliveira, conhecido por Benedito Portador. Era também fogueteiro. Concunhado de Quirino Euzébio, genro do Coronel João B. de Camargo Barros, 3- Maximiliano de Barros, filho do Coronel Barros (clarinetista), 4- João Ribeiro (João de Carolina), que tocava pistão. Era filho de Manoel Ribeiro da Silva, que doou o terreno para a construção da primeira capela. Depois mudou-se para Pereiras, mas tornou a voltar para Conchas. Trabalhava como carpinteiro e construía caixões para enterro, e não cobrava de pobre. Morreu pobre, sem dinheiro para o próprio caixão, “tendo que ser enterrado em caixão de São Benedito”. 5- João Inácio Pires (?). 6- Matias Gomes (baixo). Foi delegado, era sitiante e tinha loja. 7- José Gonçalves (bumbo). Era serrador, depois, foguista de serraria.

Devia ter existido alguns italianos, mas, não conseguimos apura-los. O diretor era o Coronel João Batista de Camargo Barros, gerente da Serraria Speers, depois, transferida para Sorocaba. A outra serraria era a de Germano Wey.

DESENTENDIMENTO NA “BOM JESUS”
Por volta de 1906, séria divergência na banda levou mestre Eugênio a se afastar da “Bom Jesus” e a formar uma nova banda, a “São Benedito”, da qual também foi o primeiro maestro. No lugar de Eugênio, como maestro, ficou Anacleto Marcelo Betone.

Várias causas surgiram para explicar o desentendimento: mulher, política e a própria musica. Nunca se apurou a verdade verdadeira, senão a própria mãe de todas as brigas, a política.

E a política era acirrada. De um lado, os que se apoiavam em Tietê, orientados pelo Coronel Barros, (João Batista de Camargo Barros) e, de outro lado os que se apoiavam em Pereiras-Tatuí, orientados por Heliodoro Amaral Camargo (pai de criação de Eugênio), Bento Rodrigues Monteiro (concunhado de Heliodoro) e Marcolino Rodrigues de Morais (Nhô Marco).

Prova dessa rivalidade foi a criação do Distrito Policial de Conchas, em 1892, que já existia como Distrito de Paz de Pereiras, com o nome de Freguesia de N.S. da Conceição dos Pereiras, contra cuja criação Tietê já vinha lutando desde 1 ano antes de 1876, ano da elevação da Capela dos Pereiras à Freguesia.


2ª FASE DA BOM JESUS
Segundo Nelo Sbragia a rivalidade era tanta que ao se cruzarem pelas ruas tocavam dobrados ou marchas diferentes, tentando derrubar a do outro lado. Certa vez, Bento R. Monteiro, que era o delegado, precisou intervir, temendo que surgisse briga, mas o pique parou.

Os ensaios da Bom Jesus, ainda segundo Nelo, eram “para lá da Estação”, junto à Serraria do Speers, onde o Coronel Barros era gerente.

Bom Jesus, após o desentendimento era formada mais por italianos. Raros eram os brasileiros e pretos. O Coronel Barros era amigo dos italianos. Já a São Benedito, era mais de pretos e sitiantes. Raros eram os italianos.

A Bom Jesus, como vimos já, era nome em homenagem ao padroeiro da paróquia, mas chamavam também de Banda do João de Barros, ou, do Coronel Barros, do Barrinho, em referência ao Coronel que era de pequeno porte, baixinho e magrinho, usando, permanentemente, uma cartolinha. Chamavam, também, de Banda de Baixo.

A São Benedito era a Banda de Cima. Depois da saída de Mestre Eugênio ficou como maestro Anacleto Marcelo Betone, que foi o terceiro a dirigi-la. Betone se dizia músico militar, na Itália, de onde procedia. Tocava bombardino. Era bom regente e tinha bons músicos, diz Ernesto Benedetti. Anacleto não demorou-se em Conchas, mudando-se para Sorocaba e, depois, para o litoral, onde formou outra banda.

Com a saída de Anacleto, ficou como 4º regente, João Zuliani, que tocava clarineta e requinta, tanto que ficou conhecido por João Clarineta.

Foi com Zuliani que Eugênio brigara, em frente da casa de Heliodoro (hoje, loja do Pachá), após uma sessão de circo de cavalinho.

Com a saída de Zuliani a Bom Jesus foi extinta em 1907, segundo Ferrucio Tonolli e Nelo Sbragia. Os instrumentos foram vendidos para Pederneiras.

Ficou uns 2 ou 3 anos sem funcionar, até que, o Coronel Barros chamou para dirigi-la Alexandre Pascoal, aí por 1909-1910. Alexandre era imigrante italiano, em Pereiras, por essa época, e dirigia a banda “São Benedito” de Cherubino Giampauli, de Laranjal Paulista.

Alexandre, além de notável clarinetista tocava também requinta e violino. Foi, inicialmente, aluno do maestro Rozendo Duarte Lobo, em Pereiras e, depois, do Prof. Richetti, em São Manoel, e em S. Paulo, onde foi colega de estudos de Savini de Beneditis (autor de um Tratado de Harmonia). E foi, por sua vez, o primeiro mestre de Sabatino Pastore. Além de dar aulas, em Pereiras, teria sido o primeiro pereirense a tocar na Força Pública, em São Paulo, segundo um informante. Segundo outros, porém, teria sido João Corrêa. o Zuliani, que tocava claribando-se para Sorocaba e, depois, para o litoral, aonde o pique parou.

Notabilizou-se, ainda, como compositor. Dele possuímos uma parte do dobrado. “À São Vicente”, encontrado no repertório da Lira Antoniana, em Conchas e duas valsas: “Uma Noite em Agudos” e “Valsa do Guarani” (1910), além de um arranjo, que o compositor Francisco de Matos, reteve de memória e nos cedeu cópias.

Em Tatuí, na banda “Santa Cruz”, encontramos a valsa “Sonhando”, de 6.11.1908 e o arranjo “O Carcerato”. Segundo Carlito Gambale, Felucho e João Maimone, Alexandre compôz o dobrado “A Camponesa”, do qual sabem trechos. Esteve por pouco tempo como regente, pois seguiu para Sorocaba, onde teria dirigido a Banda Santa Cecília daquela cidade e, daí foi para Itapetininga, onde dirigiu a banda “Aurora”.

Fizeram parte da banda Bom Jesus os seguintes músicos: Alexandre Belato (pistão); Anacleto Marcelo Betone (bombardino); Antonio Mundini (bombardino); Armando Ferreira (Nhô Armandão), tocava sax de harmonia; Augusto Pascoal (trombone de harmonia), ia de Pereiras; Batista Bertini (baixo); Belmiro de Souza (sax de harmonia); Dante Sandoli (baixo), ia de Laranjal; Delfino Inácio Pires (bombardino); Domingos Mundini (rufo), irmão de Antonio Mundini. Moravam em Pereiras; Elias de Campos (clarineta); Francisco (Chico Bumbeiro), tocava bumbo. Era filho de bugre; Gustavo Teixeira da Cruz (pistão, após clarineta); João Zuliani (João Clarineta), tocava clarineta e requinta; João Marcelo Betone, irmão de Anacleto (sax de harmonia); João Wey (Nhônhô Picapau) tocava clarineta; José Gonçalves (bumbo). Era serrador e, após, foguista; José Paulino da Cunha (sax de harmonia), cunhado de Armandão; José Tomazela (bombardino); Maximiliano de Barros (clarineta), filho do Coronel Barros; Nicola Pascoal (bombardino). Ia de Pereiras; Nicolau (?), tocava bumbo, era de côr; Pancrácio de Campos (baixo). Após, foi mestre da banda de João de Camargo, o curandeiro de Sorocaba. Veio duas vezes à Conchas, numa delas, ao tempo do Padre Palma, João entrou com a sua banda numa procissão, em que tocava a banda de Conchas, na altura da farmácia do Trajano. Padre Palma segundo, Nelo Sbragia, fez a polícia intervir; Rafael Pascoal (baixo e bombardino). Ia de Pereiras. Chegou a morar em Conchas; Vitalino Fieri (trombone de harmonia); havia também um cearense que tocava pistão, cometeu um crime de morte e desapareceu.

Observação – A redação deste trabalho é a do tempo em que fora escrito, isto é, década dos anos de 1970 à 1980.

 

BANDA SÃO BENEDITO
Também chamada de “Banda do Leodoro”, “Banda do Eugênio” ou “Banda de Cima”. Os instrumentos foram comprados por Heliodoro Amaral de Camargo, por ter sido o real fundador, e o apoio dado por João da Silva. Era natural de Porto Feliz e procedia de Pereiras. Mestre Eugênio Amaral Camargo era filho de escravo criado por Heliodoro, tanto que tinha o mesmo sobrenome, como era hábito, então, isto é, escravos libertos e seus filhos adotavam o sobrenome de seus senhores, depois, patrões, tanto assim é verdade que ensaiavam na casa de Heliodoro, onde também eram guardados os instrumentos, em baús. Após sua morte, era na casa de Jeca de Amaral Camargo, seu filho, segundo Ernesto Benedetti.

Procediam de Pereiras, onde Leodoro residiu por longos anos e mestre Eugênio pertenceu à Lira Pereirense, ao tempo do maestro Rozendo Duarte Lobo.

Eugênio era músico exímio, inteligente e de bom ouvido, tanto que bastava ouvir uma vez uma música tocada no gramofone de Ernesto Benedetti, para tirar cópias para a banda e segundo Nelo Sbragia, fazia dobrado de canto de passarinho. Tocava requinta e sanfona. Ensinou todos, ou quase todos os primeiros músicos de Conchas.

Além de músico, professor e regente era compositor. E compôs muito. Muitas de suas composições são ainda executadas em Conchas, Pereiras e muitas outras localidades vizinhas.

Graças aos irmãos Felucho e João Maimone, identificamos e possuímos cópias completas de 4 delas: os dobrados “A Revolução em Conchas” (1903?), “3 de Março”, (dedicada a Juvenal de Arruda) e”Jeca” (dedicada ao irmão, com o qual fôra criado, mais tarde assassinado em Conchas. “Jeca” foi encontrado em Boituva, com o nome de “Pavão”, e mais a marcha fúnebre “Dolorosa”.

Em cadernos de músicas de Francisco Ayres de Oliveira, de Bela Vista de Tatuí (Porangaba), copiados em maio de 1909, encontramos o dobrado “Revolução em Conchas” e “João Minhoca” (irmão de Juvenal de Arruda, ao qual também dedicara um dobrado).

Temperamento boêmio e vaidoso de sua arte (contava Ernesto Benedetti, com 96 anos, em 1974), que em certa ocasião resolveram pregar-lhe uma peça. Ernesto, munido de um gramofone (um dos dois que havia na vila. O outro era o de David Polini), acompanhado de alguns amigos, planejaram uma alvorada e foram para a frente de sua casa tocar o “Hino de Garibaldi”. Souberam, depois, que, possuído de ressentimento, Eugênio havia reclamado nêstes termos: “Por que não pediram para mim, em vez de mandarem buscar uma banda de fora?”.

Espírito boêmio, ingênuo, mas puro, de alma boa. Artista de verdade era Eugênio. “Muito levado, bebia muito, e disso morreu cedo, em 6 de julho de 1913, contava Ernesto Benedetti”. O óbito no cartório do Registro Civil de Conchas é lacônico e diz apenas, que morreu aos 40 anos, solteiro, natural deste Estado, artista, nascido em 1873, filho de Firmina do Amaral. Esta, devia ter sido, a deduzir-se do nome, escrava também de Leodoro Amaral Camargo.

Solteiro, mas segundo seu afilhado, Antonio Rodrigues Lara (Antonio Adão), atual maestro da Lira “São Sebastião”, de Laras, que residiu em Conchas dos 6 aos 12 anos, Eugênio convivia, maritalmente, com Inhana (Ana).

Era pedreiro de profissão. Dirigiu também, após Mestre José e Mestre Chico, a Lira “São Sebastião”, do distrito de Laras, para o que viajava de Conchas. Em seu enterro foi prestar-lhe a homenagem merecida, em farda de gala, a Lira Pereirense, regida por Sabatino Pastore. E foi executada no cortejo, a marcha fúnebre “Dolorosa” de sua composição.

Faziam parte da mesma, além de Mestre Eugênio (requinta) e o contra-mestre Antonio Mundini (bombardino), os seguintes músicos, do início ao fim de sua existência: 1º- Adolfo Boava (trombone de canto). Era branco. Posteriormente entrou na Banda de Jagunços do General Ataliba Leonel e morreu em Itatinga; 2º- Adriano Fraga (Adrianão), que tocava bumbo. Era de côr, de Pereiras e irmão de Honorata, filhos de Izabel (a Bé), ex-escravos de Gáudio Fernandes de Pádua Melo e Lino de Góis Leme. Honorata foi muito conhecida em Conchas e Pereiras, pelo seu trabalho com refeições e quitutes, além do culto à São Benedito; 3º- Alfredo Pinheiro (trombone de harmonia), mulato; 4º- Antonio Mundini (bombardino); 5°- Armando Ferreira (Nhô Armandão), tocava sax de harmonia; 6º- Belmiro de Souza (Belmiro Carreiro (trombone de harmonia). Era cunhado do Armandão; 7º- Benedito Pinheiro (sax de harmonia), irmão de Alfredo Pinheiro; 8º- Cantídio Rodrigues Lara ou Cantídio Nascimento (pistão e, após, clarineta). (Vide mais à frente); 9º- Carlos Antunes Martins (Carrinho), tocava sax de harmonia; 10º- Domenico Ernesto Facciotti (pistão e bombardino e baixo). Era italiano; 11º- Dominguos Mundini (rufo). Era italiano; 12º- Domingos Tonolli (sax), foi aprendiz do mestre Chico;13º- Elias de Campos (Nhoca), tocava clarineta. Era fiscal da Sorocabana; 14º- Ernesto Augusto Corrêa (prato e bumbo). Era de côr; 15º-Euclides Morais (pistão). Era primo de João, Pedro e Mario Rodrigues de Morais, com parentes em Pereiras; 16º- Francisco Tonolli (sax de harmonia). Aprendiz de Mestre Chico, por pouco tempo; 17º- Gustavo Teixeira da Cruz (clarineta). Era de côr; 18º- Inácio de Campos (sax de harmonia). Era de côr; 19º- Irineu Rodrigues de Camargo (sax de harmonia). Era mulato, de Pereiras, filho de Honorata; 20º- (?) Rodrigues, este era conhecido por Zé Tabaco; 21º- e 22º- Joaquim Diniz (requinta e clarineta). Tinha o apelido de Nhô Quim Banana. Foi maestro em Laranjal Paulista e Tatuí. Voltou à Conchas e regeu a banda “Santa Cruz” de João Isidoro; era irmão de José Mateus Diniz. Ambos foram criados por Nhá Lula, ou viviam em sua casa. Nhá Lula era esposa de Heliodoro do Amaral Camargo; 23º-; João Francisco de Campos (clarineta). Era de côr; 24º- João Gambale (trombone de canto); 25º- João Ribeiro de Carolina (João Ribeiro), tocava pistão. Morou depois em Pereiras e tocava na Lira Pereirense. Era carpinteiro; 26º- João Rodrigues de Morais (bombardino), tinha parentes em Pereiras, dos Morais; 27º- Jacinto, irmão de um tal Cesário (trombone de harmonia); 28º- Felipe Santiago (?); 29º- José Gonçalves (bumbo), era mulato; 30º- José Malaquias de Camargo (trombone de harmonia). Era de côr; 31º- José Mateus Diniz (sax de harmonia e bumbo?). Era sogro de José Benedetti. Morou em Pereiras, com os Fontanelli. “Fazia o boizinho no carnaval; tinha pernas tortas; 32º- José Paulino da Cunha (sax de harmonia); 33º- José Pinheiro (rufo), mulato; 34º- Juvenal de Arruda (trombone de harmonia); 35º- Luís Scalise (trombone de harmonia, violão e rebecão); 36º- Marcolino Leme de Góis (Marcão), tocava pistão. Ia de Pereiras; 37º- Nicolau (?), tocava baixo, mulato; 38º- Olivério (?), tocava trombone de canto. Era dentista em Porangaba e, após, mudou-se para Avaré; 39º- Pancrácio de Campos (baixo). Era de côr, irmão de Elias, Inocêncio e João Francisco de Campos, filhos de outro Inocêncio de Campos, conhecido por Batecéu, que teria sido escravo de Prudente de Morais, em Piracicaba; 40º- Pedro Rodrigues de Morais (sax de harmonia). Irmão de João Rodrigues de Morais; 41º- Roque Pinto (baixo), de côr. Último aluno de Mestre Eugênio, segundo Nelo Sbragia; 42º- Roque Viana (rufo), era o mesmo Parafuso, toureiro, que ia muito a touradas de Pereiras, filho de Bernardino Viana, serrador de Germano Wey; 43º- Salvador Camargo (baixo), irmão de José Malaquias de Camargo; 44º- Luís Salvador de Campos.

O segundo maestro foi Cantídio Rodrigues de Lara ou Cantídio Nascimento. Nascimento, pelo pai, Adão Nascimento Lara, que aprendeu música com mestre Eugênio, ótimo pistonista, depois, ótimo clarinetista e requintista; um figurão, diz Felucho. Aprendeu órgão também, com mestre Chico, para substituí-lo no Côro da Capela do Bom Jesus de Conchas. E foi, ainda, regente da banda na Capela de São Sebastião, concomitantemente à de Conchas. De Laras partiu para Ourinhos, onde se suicidou jogando-se debaixo de um trem. Seus irmãos Osvaldo Nascimento Lara (maestro da Lira de São Sebastião), e Antonio Rodrigues de Lara, informam que compunha, tendo deixado o dobrado “Coronel Melo” e a valsa “Lagrima Requinta”.

O 3º- maestro foi Mestre Chico (Francisco Aires de Oliveira) que “veio para levantar a banda” (Nelo), também procedente de Pereiras (antes de Porangaba), onde tocava clarineta e requinta na banda “Santa Cecília”, e órgão na matriz de N.S. da Conceição. Segundo alguns, também tocava bombardino. Era ainda mestre de primeiras letras e sacristão em Conchas e Porangaba, (bem como o fôra em Pereiras).

Fôra educado em colégio de padres e viera para Pereiras, de Porangaba, com o cônego José Gorga. Além de músico era repentista, e “bom para ensinar”, diz Felucho. Também compositor. Temos dele, uma valsa, graças aos cuidados do músico e compositor Francisco de Mattos, de Laranjal Paulista, datada de 1906, pois, lá ia tocar.

Voltou, após, para Porangaba, dividindo seu trabalho entre essa cidade e Conchas. E aí, ou em Pardinho, morreu de repente, segundo Amaro Morais (de Pereiras, onde foi seu aluno de primeiras letras). Regeu também a banda “São Sebastião”, de Laras.

 

BANDA SANTA CRUZ”, DE JOÃO PEDRO DE ARRUDA (CHAMADA, TAMBÉM, DE JOÃO ISIDORO) E “BANDA DE JOÃO ALBERTO DE CAMPOS”
Felucho Maimone informa que em 1912, não havia banda na cidade de Conchas, e isso devia corresponder a realidade, tanto que, na foto do enterro de Mestre Eugênio, em 6.7.1913, estão os músicos da Lira Pereirense, bem como em 1914, também não havia, pois, vinham tocar com freqüência a “Banda São Sebastião”, de Laras, e a “Banda Piramboiense”, de Pedro Caldeira, renomado maestro pereirense.

Em fins de 1915 ou 1916, existiam duas bandas, diz José Benedetti, pois, havia ele se mudado para Sorocaba e marcou bem, na memória, o fato. Se assim é verdade, deveriam ser a “Santa Cruz” de João Pedro de Arruda (mais conhecida por Banda de João Izidoro), e a Banda de João Alberto de Campos.

Essas duas tiveram vida mais curta que a “Banda Bom Jesus” e a “Banda São Benedito”, pois, já não existia nenhuma na cidade nos começos de 1918, quando José Benedetti voltou à Conchas. Fato esse confirmado por Felucho, ao dizer que a última ocasião em que a “Santa Cruz” tocou foi na vitória dos aliados (1918). Afirma também, Joanino Maimone, que em tal comemoração eram 3 bandas a tocar, portanto, as de João Izidoro (“Santa Cruz”), a de João Alberto de Campos e a Lira Antoniana que ainda não tinha nome. Tocaram o dobrado “Santiago”.

A banda de João Alberto de Campos deve ter existido durante três anos, e foi nesse período de 1915-1918, que Ferrucio Tonolli reúne as duas bandas e informa que em 1923 já estavam sem atividade. Em 1915, ao certo, ela existia, pois Giocondo Cordone e José Mandelli, da banda “Joachino Rossini”, de Laranjal Paulista, estiveram colaborando com João Alberto (que era de Laranjal) numa festa, em Conchas. Segundo Nelo Sbragia, também colaborou, João Giampauli, filho de Chiruba Giampauli que tocava pistão. A “Banda Santa Cruz” foi fundada por João Pedro de Arruda, mais conhecido por João Izidoro, amigo do Coronel Barros, posteriormente inimigo.

A “Banda Santa Cruz” parece ter sido continuação da “São Benedito”. E mesmo após a extinção da Bom Jesus e a São Benedito, a rivalidade perdurava, agora, entre a “Santa Cruz” de João Izidoro (de cima, gafanhotos, hermistas) e a do Coronel Barros (de baixo, carrapatos, civilistas).

O primeiro a ensaiar os músicos da “Santa Cruz” como maestro, foi o preto Laerte Alves Lima, baixista, e, o segundo, Valêncio Alves Lima, também preto, ambos de Maristela. Valêncio tocava baixo e trombone de canto. Viera para trabalhar na prefeitura de Conchas e, voltando mais tarde, para Maristela (distrito de Laranjal), onde tocava bombardino. Tocou também na “São Luís”, de Laranjal Paulista, de Benedito Cardia de Melo (1919 a 1927).

Os músicos da “Santa Cruz”, segundo fotografia pertencente a Antonio Paulino da Cunha e Maria Aparecida Paulino da Cunha, filhos de José Paulino da Cunha, (que haviam pertencido a banda de Eugênio), eram, da esquerda para a direita, de pé: Armando Antonio Ferreira (sax de harmonia); Germino Formigoni (trombone de canto); Benedito Morais (trombone de harmonia); Pedro Severino (clarineta); Durvalino França (clarineta), irmão de Gustavo Teixeira da Cruz; Joaquim Severino (requinta); Manoel Rosa (bombardino); José Malaquias de Camargo (trombone de harmonia). Sentados: Valêncio Alves Lima (baixo); Lázaro Ribeiro – Lazinho Pitoco (bumbo- prato); Antonio Severino (sax de harmonia); Raul Gomide (sax de harmonia), e Euclides Morais (pistão). Os Severinos eram sobrinhos de João Izidoro. João Izidoro, no começo, tocava requinta e era compositor.

Tocaram, posteriormente, os seguintes músicos: Adolfo Boava (trombone de canto); Alfredo Pinheiro (trombone de harmonia); Antonio de Barros (rufo); Belmiro Paulino (trombone de harmonia); Benedito Severino (pistão); Carlos Antunes Martins (sax de harmonia); Domenico Ernesto Facciotti (bombardino); Domingos Tonolli (trombone de harmonia); Ermano Augusto Corrêa (prato). Era de côr; João Ribeiro (sax de harmonia), mulato, era de Tatuí; João Domingues de Morais (bombardino); Luís de Lara Sten (clarineta); Marcolino Leme de Góis (pistão), era de Pereiras; Pedro de Morais Barros (sax de harmonia); Roque Viana, era o Parafuso (rufo); Vitalino Fieri (trombone de harmonia); Biagio -?- (trombone de canto). Vinha de Botucatu; um agente de Bofete (trombone de harmonia).

O terceiro maestro foi Joaquim Diniz, apelidado de Nhô Quim Banana e Quinzinho. Havia sido maestro em Laranjal Paulista e, após, em Tatuí e, a seguir, foi para São Manoel, onde dirigiu uma outra banda e uma orquestra.

Quando João Izidoro perdeu a política, vendeu uma parte dos instrumentos (que eram franceses), para a Capela de São Sebastião (hoje distrito de Laras) e, com a outra parte, fundou uma banda em Juquiratiba (ex- Salgado). Tocou pouco tempo e parou, vendendo o resto dos instrumentos, como informa Felucho Maimone.

Nessa localidade foram maestros: Adolfo Boava e Olívio Antonio de MeloEste, era de Pereiras.

Os músicos da Banda de João Alberto de Campos foramele próprio, como baixista, em Conchas e em Laranjal, como tocador de requinta; Adolfo Boava (trombone de canto); Carlos Antunes Martins (sax de harmonia); Antonio de Barros (rufo), filho de Maximiliano de Barros. Era portador; Donato Gorga (clarineta); Euclides de Morais (pistão); Francisco Tonolli (sax de harmonia); João Ribeiro (sax de harmonia), mulato, de Tatuí; Manoel Rosa (bombardino); Paulo Gomide (pistão); Roque Severino, Roquinho (rufo e prato), irmão de João Camargo, de côr. Carregava tabuleiro para Honorata Rodrigues; Salvador de Campos, Vado (rufo), irmão de João Alberto de Campos; Giocondo Cordone (trombone de canto e bombardino), de Laranjal Paulista; José Mandelli (clarineta), de Laranjal Paulista; e, talvez, João Giampauli (João Chiruba) – tocava todos os instrumentos.

 

COORPORAÇÃO MUSICAL LIRA ANTONIANA
Ao terminar a Iª Grande Guerra Mundial (1918) já existia a Lira Antoniana, mas no Dia da Vitória, segundo informa João Maimone, tocaram três bandas, a “Santa Cruz”, de João Pedro de Arruda, (também chamada de João Izidoro), a de João Alberto de Campos, e a de João Rodrigues de Morais, notável conchense, vinda de São Roque. A Antoniana não estava incluída, pois, o envelope de correspondência da Lira traz a data de 1920. Dia 21.2.1927 é, portanto, data posterior, relativa ao registro dos Estatutos e foi providenciado pelo músico José Augusto Donegal, logo, a fundação real é de 1920 e foram seus fundadores, os músicos seguintes: Antonio Diana, Domenico Ernesto Facciotti, Carlos Antunes Martins (Carrinho), Ernesto Augusto Corrêa, Juvenal de Arruda, Armando Ferreira, Gustavo Teixeira da Cruz, Durvalino Teixeira da Cruz, Erasmo Augusto Corrêa, José Malaquias de Camargo e outros mais.

O nome fôra dado por Antonio Diana, ao que consta, pela fundação ter se dado no dia de Santo Antonio. Os instrumentos foram adquiridos em Tietê. Eram sobra da Banda do maestro Antão.

Antonio Diana foi presidente da coorporação e como músico, lembro-me de tê-lo visto tocando. Era meu tio-afim.

O primeiro maestro foi Laerte Alves Lima, e o segundo, foi João Rodrigues de Morais, que tocava bombardino. João era, também, da Banda Liberdade de São Roque, e teve uma outra em Piracicaba.

O terceiro maestro foi Antonio Claro, que tocava pistão. Era sargento reformado da Força Pública. Chegara à Conchas com um Circo de Cavalinhos, e na cidade ficara residindo.

Sob a direção de tais maestros passaram à músicos: Adolfo Boava (trombone de canto); Augusto Thomazela (sax de harmonia); Antonio Diana (baixo); Antonio de Barros (requinta); Antonio Thomazela (trombone de harmonia); Biagio...? (trombone de canto), vinha de Botucatu; Carlos...? (clarineta). Vinha de Sorocaba; Carlos Antunes Martins (Carrinho) - (sax de harmonia); Crisone Arruda (rufo); Deodato Teciano (bumbo); Domênico Ernesto Facciotti (Menotti) - (bombardino); Durvalino Teixeira da Cruz (clarineta); Enéas (?) (sax de harmonia) – Vinha de Botucatu; Ermano Augusto Corrêa (prato); Francisco Ferreira (pistão), de Avaré; Germino Formigone (trombone de canto); Gustavo Teixeira da Cruz (clarineta); Irineu Rodrigues de Camargo (sax de harmonia); José Malaquias de Camargo (trombone de harmonia); Juvenal de Arruda (sax de harmonia); José Gonçalves (bumbo); João Thomazela (pistão); José Thomazela; Raul Gomide (sax de harmonia); Santo Parise (sax de harmonia); Paulo Camite (Clarineta) – Vinha de Botucatu; Arthur Nascimento (bidelo).

Em 1926 Sabatino Pastore foi convidado a reger a valorosa Lira Antoniana. Não só reorganizou-a, mas formou todos os seus novos músicos dirigindo-a até 1942, como seu 4º- maestro, por dezesseis anos.

Nesse ano eram participantes: Sabatino Pastore (requinta); Antonio Diana (baixo); Antonio de Barros (rufo); Armando Antonio Ferreira (sax de harmonia); Donato Antonelli (trombone de harmonia); Ernesto Domenico Facciotti (bombardino); Germino Formigoni (trombone de canto); Hermano de Arruda (prato); José Gonçalves (bumbo); José Augusto Donegal (sax de harmonia); José Malaquias de Campos (trombone de harmonia); Luís Gonzaga de Campos (baixo); Miguel Antonelle (clarineta); Renato Sbragia (clarineta); Rômulo Sbragia (clarineta). Entrou após, Olívio Zuliani (trombone de harmonia) – de Porangaba.

Segundo fotografia de 1929-1930, de farda amarela, de , da esquerda para a direita: Joanino Maimone (bombardino); José Augusto Donegal (sax de harmonia); Erminio Augusto (trombone de canto); Egildo Brasil Maimone (sax de harmonia); Domingos Diana (trombone de harmonia); João Balarini (bombardino); Donato Antonelli (trombone de harmonia); Rafaelucho Maimone (pistão); Luís Salvador de Campos (baixo) – Sentados, na mesma ordem: Cristóvão Corrêa de Arruda (rufo); Hercules de Oliveira (bumbo); Nicanor de Morais (prato), e Sabatino Pastore (requinta).

Em foto de 1938 (?) faziam parte, de , da esquerda para a direita: Nelson Diniz (caixa-surda); Aquilino Teixeira da Cruz (bumbo); Lineu Butto (baixo); Joanino Maimone (bombardino); Fioravante Balarini (trombone de harmonia); Evaristo Ferreira da Veiga Neto (sax de harmonia); Lilo Corrêa de Arruda (rufo); Lázaro de Souza (Lazico de Beijo) (rufo); luís Salvador de Campos (baixo); Nicanor de Morais (prato) – de Pereiras. Sentados, na mesma ordem: José Augusto Donegal (clarineta); Antonio Rosa (clarineta); Rafaelucho Maimone (Felucho) (pistão); Sabatino Pastore (requinta); Domingos Diana (pistão); Gustavo Teixeira da Cruz (clarineta), e João Balarini (trombone de canto).

Essa, ainda era a relação, segundo se deduz, de fotografia tirada em Jataí, Paraná, em 9.12.1940. Após Sabatino Pastore, o 4º- maestro, de 1942 até o presente, foi Felucho Maimone. Em 1942, além de Felucho (pistão), eram componentes: Agostinho Donegal (clarineta); Domingos Diana (trombone de harmonia); Egildo Brasil Maimone (sax de harmonia); Fioravante Balarini (trombone de harmonia); Gabriel de Arruda (rufo); Gustavo Teixeira da Cruz (clarineta); Hercules de Oliveira (bumbo); João Balarini (bombardino); João Maimone (bombardino); Lázaro de Souza (rufo); Luís Salvador de Campos (baixo); Nelson Diniz (caixa surda); Nicanor Morais (prato).

De então (1942) para cá foram entrando: Benedito Vieira (caixa surda); Benigno Tomazela (clarineta); Carlos Maimone (rufo); Domingis Tomazela (sax de harmonia); Ernesto Benedetti (bumbo); Geraldo Tomazela (clarineta); João Benedetti (trombone de canto); Jorge Miguel (bumbo); José Benedetti (prato?); Júlio Tomazela (baixo); Nelson Parise (bombardino); Noel de Arruda (bumbo); Pascoal Tomazela (clarineta); Pedro Tomazela (trombone de canto).

Segundo foto de 1969 (inauguração da farda), em frente ao Grupo Escolar, em quatro filas, de cima para baixo, da esquerda para a direita:
1ª- fila: Rafael Maimone (baixo); Paschoalino Scalise – Caleto (pistão); Pedro Tomazela - Pedroca (trombone de canto); João Maimone (bombardino).

2ª- fila: Antonio dos Santos – Miúdo (clarineta); Antonio Diana (pistão); Agostinho Tomazela Neto (clarineta); Arnaldo Florêncio (clarineta); João Dalanesi (Lebre) - bidelo.

3ª- fila: João Benedetti (trombone de canto); Afonso Lopes da Silva (sax de harmonia); Pedro Tomazela - Pedrinho (clarineta); André Nalli (trombone de harmonia).

4ª- fila: José Antunes (rufo); João Nunes (Miniatura) (rufo); Miguel Jorge (presidente); Antonio Celestino (bumbo); Paulo Benedetti - Pincer (caixa surda); José Benedetti - Zézinho(prato).

Em dezembro de 1975 estão: Felucho Maimone (pistão) – maestro; Agostinho Tomazela Neto (clarineta); Antonio Celestino (caixa); Arnaldo Florêncio (clarineta); Benedito Soares (bumbo); Domingos Tomazela (sax de harmonia); Fioravanti Balarini Filho (pistão); João Maimone (bombardino); José Benedetti (prato); José Felício (trombone de harmonia); Mário Tomazela (trombone de harmonia); Marcos Alfredo (clarineta; Paulo Benedetti (clarineta); Pedro Tomazela (trombone de canto); Roberto Alves de Oliveira (rufo); Wilson Facciolli (caixa); Wilson Juliani (sax de harmonia) – neto de José Juliani.

Paulo Fraletti
(Do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo).


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