- Das conchas o Ribeirão -




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A minha terra tem um lençol de água
Que por Ribeirão das Conchas chamamos,
Onde a imundície nossa lá deságua;
 
Outrora com belezas que amamos
E, destruídas hoje causam mágoas,
Lágrimas deste rio que choramos;
 
Sendo a última flor a esperança,
Que em nosso coração definha e morre,
 
Espero deixá-lo como herança,
Bem limpo, ao nosso filho enquanto corre.
 
Conchas, 05/03/2004 – do livro “Do Poeta a Inspiração, Do Mestre as Lições e Outros Peemas” 
Nélson Malheiro 
E-mail: poesiamalheiro@fdnet.com.br 

 

 

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