Achou a alma de Conchas guarida
Da tempestade e sonhos vãos, pujança
No panteão de uma praça bem florida,
Pairando sobre os jovens em bonança;
É realidade n’árvores crescidas
Rumo ao azul, tão verdes de esperança,
Anelo febril em tantas vidas,
Nosso vergel dos sonhos de criança!
Era um sonho doirado em mil e um liames
De trepadeiras, muitas flores jovens,
Gramíneas, muitas árvores também!
ÓH! De uma poalha de átomos d’estames,
De corolas, pistilos e mil polens,
Sim, esta aura saudável eu se que vem!
Conchas, 1948. – do livro “No Além da Luz”
Nelson Malheiro
E-mail: poesiamalheiro@fdnet.com.br
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